Valparaiso | Por Cláudio Cassiano

As eleições municipais de 2024 em Goiás revelaram uma situação alarmante:

66 candidatos a Prefeito de Goiás não prestaram contas segundo TSE – GO

Essa grave omissão não apenas compromete a integridade do processo eleitoral, mas também pode resultar em inelegibilidade por quatro anos, um revés significativo para a trajetória política desses indivíduos.

Entre os nomes que figuram nessa lista, destaca-se Maria Yvelônia dos Santos Araújo, aspirante ao cargo de deputada estadual ou federal pelo Solidariedade em Valparaíso de Goiás.

A revelação de que Yvelônia ainda não prestou contas suscita preocupações acerca de sua seriedade e comprometimento com a responsabilidade fiscal, fundamentais para qualquer futura função pública.

A prestação de contas é um pilar essencial da democracia, pois garante a transparência nas ações dos candidatos e a correta aplicação dos recursos públicos. A legislação eleitoral impõe essa obrigatoriedade, mesmo para aqueles que não realizaram campanhas efetivas ou não registraram movimentações financeiras. A falta de prestação de contas não é apenas uma questão burocrática; é um indicativo de desrespeito às normas que regem a vida pública e à confiança depositada pelos eleitores.

Os candidatos que se encontram nessa situação incluem figuras de destaque, como:

Hélio José Lopes (Anápolis)
– Ewerton Cortes Garcia (Goianápolis)
– João Alfredo de Mello Neto (Buriti Alegre)
– Romário Vieira da Rocha (Corumbaíba)
– Ana Stival da Cunha (São Francisco de Goiás)

Esses candidatos devem, de maneira urgente, buscar a orientação de contadores e advogados para regularizar suas pendências, sob pena de serem excluídos do pleito. A lista, abrangente, inclui representantes de diversas localidades, como Formosa, Catalão e Niquelândia.

A importância da prestação de contas transcende o mero cumprimento de uma formalidade. Ela serve como um instrumento de accountability, permitindo que o eleitor avalie a integridade e a competência de seus representantes. A confiança do eleitorado no sistema democrático é indissociável da transparência nas ações dos candidatos. Em tempos em que a desconfiança em relação à política é crescente, é imperativo que os candidatos demonstrem um compromisso inabalável com a ética e a legalidade.

A pressão recai sobre Maria Yvelônia e os demais candidatos para que regularizem suas contas, demonstrando um compromisso inequívoco com a legalidade e a ética na esfera pública. A responsabilidade de um político vai além de promessas de campanha; envolve a capacidade de prestar contas de suas ações e decisões. Portanto, a sociedade civil deve permanecer atenta e exigente, cobrando não apenas a regularização dessas pendências, mas também um padrão elevado de responsabilidade e transparência por parte de todos os candidatos. Assim, fortaleceremos a democracia e a confiança nas instituições que nos representam.

Entramos em contato com a assessoria de Maria Yvelônia e até o fechamento desta reportagem não obtivemos retorno. O espaço sempre estará aberto.